Eu não serei metade

Olho agora a lua no céu
Meia lua a me observar
Mas eu não serei metade
Por inteiro vou me entregar.
E então venho agradecer
Por este lindo jantar
Obrigado também por esta noite
Em teu leito poder descansar.
Aliás, descansar é o que não faremos
Temos muitas palavras para trocar.

E então eu te convido
Para comigo cavalgar.
E entre tanta imaginação
Selaremos com um beijo esta noite
Prometendo querer mais disso:
De palavras sem compromisso.
Lindo momento que fica
Dos amigos, amantes da noite
O Vampiro e a Wicca.

O Vampiro

Sera......sonho!

Te aguardo,
Em meu castelo,meu refúgio
Nesta minha alcova de imaginação
Em meus lençóis de pura seda
Dispo os espasmos do meu prazer

Num êxtase quase gemido
Devorada pelo sonho
Ou talvez seja alucinação
Sinto teus dedos,
Teu cheiro, teu gosto de mel e vinho

Em meus lábios já doloridos
Esperando com tanta ansiedade
Pela doçura do teu beijo
Deste louco desejo
Que me provocas em tesão
No silêncio ouço os teus sussurros
Junto com a tua respiração

Não pode ser sonho, não pode ser não
Sinto o bater do teu coração
E o calor da tua úmida língua
Brincando em meu umbigo,
Em um passeio atrevido,
Entre as coxas e os meus seios

Te sufocas,te enroscas em meu ninho
Numa enxurrada de prazer
Num desejo ardente
És meu vampiro, meu menino

No suor que banha nosso corpo
Nas cascatas de lágrimas de tesao
Me entrego ao sonho mais lindo
De uma noite de paixão.
Wicca

Sem querer te incomodar

Eis que chego e me aconchego.
Se é um sonho, não há o tempo
Portanto não estou atrasado
Para dizer que me deito ao teu lado
E que hoje sou o teu brinquedo.

Eu te toco suavemente
Com as pontas dos meus dedos.
Depois de ver teu arrepio
Suspiro no ouvido o que vim fazer.

Hoje não faço amor contigo
Para não agitar esse teu sono
Devagar passeio em teu sonho
Te beijo, te abraço
E saio de mansinho

Enquanto repousas em teu leito,
Pelo castelo passeio sozinho
Bebo na taça o resto do vinho
Que bebeste enquanto me esperavas.

Saio em silencio, sem fazer alarde
E para registrar minha presença
Em teu castelo de sonho e desejo
Te dou no rosto um suave beijo
E ao sair deixo a luz acesa
E uma rosa em cima da mesa.

O Vampiro

Hoje so quero dançar

Hoje,
Te fiz um bom manjar
A luz de um castiçal com as velas
A iluminar o ambiente
Te vou convidar pra dançar
Em uma dança plena dos sentidos

Na mesa tem um buquê de flores do campo
Com cheiro de jarmim
Os talheres são de antiga prata
Os copos tranbordam do sangue de vinho
Das lágrimas de puro cristal
De olhares profanos que revelam uma noite louca.

Em um toque suave,
Quando em teus braços me embalas
Em uma valsa ao luar
Do prazer bebível do teu corpo
Me fazes em ti embriagar
Tua mão em minha mão,
Me levas a rodopiar

Mergulhando no teu cheiro de vampiro
Me fazendo perder no labirinto de sensações
Quando teus dentes eu sinto
No meu pescoço me mordendo
Do sangue que corre vermelho e quente

De um orgasmo dolorido de beijos
Onde me levas ao paraíso
Nas chamas que ardem do prazer
Descobrindo os esconderijos do meu corpo
Só com o leve toque dos teus dedos,
Seguindo a musica que esta ativa e nos faz mexer

Se tua mão descer mais um pouco
E as roupas ficarem espalhadas pelo chão
No resto da noite a luz de velas
Se dançarmos, nús,na cama ou no chão
Mais viçosa será a minha luz
Saciando o desejo de arder
Do fogo que respiro, que transpiro
Quando te sinto,
Meu Doce Vampiro.
Wicca

Com a luz apagada

Eu ouvi você sussurrando:
Venha logo, não hesite!
Então quero dizer-te ao ouvido
Que aceito o teu convite.
Será mais uma madrugada
Em que o frio não incomoda.
Pois nesse teu corpo em brasa
Esta noite, com a luz apagada
Eu farei a minha casa.
E também te darei abrigo
Nos meus braços e em meu corpo.
Entre o fogo brando e o mar bravo
Cravo em você as minhas unhas.
Faço amor e te dou um beijo
Tendo a escuridão por testemunha.

O Vampiro

Eu te esperava.

Eu te esperava!
No brilho dos nossos lençóis
No aroma da eternidade da noite
Eu te esperava!
Meu corpo desejando o teu toque
Meu desejo navegava num vasto mar revolto
E meu corpo te chamava
Meu sangue nas veias saltava,

Quando tua carne minhas carícias devorava
Correndo meus dedos em teu corpo mágico
Em meus cinco sentidos mergulhava
Em laço com minhas pernas te abraçava
E me embriagava de tua essência
Quando baixinho murmuravas meu nome

Nosso corpo se acasalava,
Debaixo de ti eu dançava,
E me fazias renascer mulher apaixonada.
Abrindo o templo sagrado do meu ventre
Onde teu membro toma o meu tesouro guardado
Entre beijos, gemidos, carícias
Eu velejo nas ondas do nosso prazer
E com meu vampiro, faço amor, ate amanhecer

Wicca
.....

Eu não quis outro castelo

Ela se chamava Silvana.
Disse que vinha da Transilvânia
E queria falar comigo.
Era herdeira de um conde
Cujo nome não quis revelar.
Disse que eu seria o amigo
A quem ela poderia confiar.
Entrelaçou seu braço no meu
E com olhar silêncio-misterioso
Convidou-me para entrar.
Era um castelo bonito
Mas não havia luzes acesas.
O jantar nos esperava
Com algumas velas na mesa.
Depois do alimento e do vinho
Ela quis dançar comigo


Veio com seu corpo ao meu encontro
E eu nem percebi que estava tonto.
Na verdade não sei revelar
Se tonto do vinho bebido
Ou do seu perfume no ar.
Depois convidou-me para o quarto
Mostrou-me a cama e a janela
Dali pude ver a cidade
E ela prometeu tudo ser meu:
A cidade, o castelo, a luz de velas
Se daquela noite em diante
Eu fizesse amor com ela.
Mas eu disse meio sem jeito
Que aquilo não poderia ser
Porque o que ela oferecia
Eu já tinha e não queria perder.
Dei-lhe um beijo e saí apressado
Ao castelo iluminado
Onde alguém tranquila me esperava.
E com desejo que não se explica
Eu passei a noite inteira
Fazendo amor com minha Wicca.

O Vampiro