Depois de pensar um segundo
Quero dizer que aceito
A proposta de morar em seu peito.
Esta noite serei seu escravo
Pra te libertar de falsos pudores.
Ou se quiser serei poeta
Com meus versos, canções e flores.
Serei a água que te mata a sede
Trazida em beijos, em língua e desejos.
Serei seu bandido roubando em seu corpo
As vestes, a castidade a nudez.
A vontade de se entregar
E sentir o que é... mais de uma vez.
Já que você me abriu as portas
Da sua casa e do seu corpo
Não adianta luz, nem cruz, nem alho
Eu beberei o seu suor
Como cada gota de orvalho.
Com olhos de quem não quer nada
Te darei o mundo inteiro.
Você em minha frente ajoelhada
Será o meu desejo primeiro.
Depois beijarei seu pescoço,
Roçarei seu rosto e direi no ouvido
Palavras doces que terão o sabor
Que você só descobrirá
À meia noite, a luz do luar
Quando nós fizermos amor.
Vampiro