Wednesday, June 1, 2011

Hoje voltei...

Vagueio na penumbra do esquecimento
Onde as memórias se erguem em lugares estreitos no pensamento
Onde o sonho, fantasia e ilusão
Acontecem devagar
Ofuscando a alma de solidão
Por mais um dia dos tantos que esperei
Este tempo de aqui voltar
Tudo ficou em rumo a um destino esquecido
Entre pedras sulcadas
Das memórias de horas tão bem passadas
Quando a lua pela janela espreitava
Com suas vestes nupciais
Das marcas de doces afagos
Que ainda se faz testemunha nas roupas que ficou no chão
Cama desfeita, com cheiro de noite de paixão


Duas taças, misturado ao vinho tinto
Que embriagou com carícias de palavras
Em corpo a corpo, transbordando em goles de letras
Que hoje virou sabor de uva amarga
Taças com vinho, esquecidas, abandonadas
São agora testemunhas do nada
Apenas embriagando momentos de solidão
Hoje voltei...
Depois de um tempo derradeiro
Fecho os olhos...
Escorrem lágrimas transparentes
Aperto as mãos...
Ao abrir a porta deste abandonado castelo
Fruto apenas de boa imaginação
Agora que meu castelo esta novamente limpo
Que a lua já me pode voltar a visitar
Que a cama esta feita com lençóis de cetim
Acendo à fogueira do desejo
O fogo deleita a paixão
Meus dedos tece imaginários carinhos
Fora de controle....
Passo a língua molhada em meus lábios com sabor de chocolate
E fico aqui sonhando,
Ainda sozinha....
Apenas, com a minha imaginação.
Wicca

4 comments:

Pensador said...

Fica fácil imaginar a cena... Como em um filme, enquanto a Wicca passeia pelos salões vazios e silenciosos de seu castelo, tocando em um objeto aqui, outro ali, distraída, e pensativa, alternam-se para os espectadores diversos “flashbacks” dos dias passados. Alguns mostrando momentos de paixão. Outros mostrando as circunstâncias em que aquele objeto foi largado ou esquecido.
Mas é tempo, agora, de abrir as janelas do castelo. Deixar entrar o ar fresco, deixar que o sol banhe cada um dos aposentos com sua luz e seu calor. É tempo de limpar as teias de aranhas que começam a aparecer nos cantos, recolher o cálice abandonado, dobrar as roupas esquecidas.
É tempo de acender novamente a lareira. É tempo de a música voltar a ser ouvida. A Senhora do Castelo está de volta, depois de sua longa ausência. É momento de seus súditos celebrarem. Uma longa, apaixonante, pulsante e lasciva festa.
E que a vida e a alegria retomem seus domínios.
Um beijo, querida Rachel, feliz com a sua volta!

A Palavra Mágica said...

Você não está sozinha
Com a sua imaginação
Desculapa, se te assustei
Ao ouvir tocar a canção.
Não é nenhuma assombração.
Fui eu que apertei o play
Para lentamente me aproximar,
Segurar na tua mão
E te convidar pra dançar.
Tantas vezes vim aqui
E me deitei sozinho na cama
Esperando pacientemente
Por você, formosa dama
Com o seu vestido de noite
E seu perfume encantador
Para reacender a velha chama
E em pouco tempo virar vulcão
Beijo, abraço, aperto de mão
Nossa incontrolável paixão.

Beijo do seu Vampiro!

Feiticeira said...

Wicca

Vc nunca esteve só, eu estive contigo o tempo todo e sei que o Vampiro tb


Beijos minha querida, preciso aprender a ter a força que tu tens, mesmo quando pensas que não tens e amar como tu ama, te adoro minha brixinha preferida

Whispers said...

Pensei que estava a sonhar
Quando tocou suavemente o meu corpo
Tuas carícias são de veludo
Cada beijo um delírio
Um gemido
Um sussurro
Me invadiste por inteiro
Corpo e alma e meu mundo
Me entreguei a musica que tocava
E ao teu corpo que me cobria

Te senti...
Em ti viajei...
Em tuas aguas me perdi...
Mas logo em seguida me encontrei
Me moldas-te,me esculpiste
Me fizeste arte perfeita
Enquanto nos teus braços eu me abria
Como pagina de um livro de poesia
Contigo eu aprendia
Que a melhor arte é feita entre os lençóis da vida


Beijo da tua Wicca